quarta-feira, 28 de setembro de 2016

SIMULADOR DE DIREÇÃO NÃO SIMULA REALIDADE



Testei e não gostei!

Ruim, desconfortável e pedagogicamente não altera em nada a dinâmica real. 

Se o propósito é para evitar acidentes construindo condutores mais habilidosos, Falhou.  

Se o propósito era construir um contato do aluno com a realidade no trânsito, não merece nem comentários.

Se o propósito era de o aluno sair da aula teórica sabendo o que irá fazer na prática, tem sentido e é válido.

Se o propósito era de educar o candidato para um trânsito mais consciente de uma convivência coletiva e social. Não chegou perto.

Enfim, ruim, desconfortável e pedagogicamente não muda nada.

O aluno quando chegar na Prática de Direção sentirá a total diferença e choque de realidade entre o que viu num monitor que está quase lhe dando um tapa em comparação com um mundo real em que as coisas são mais... real. 

O candidato sentira na hora a diferença em controlar um videogame e a de controlar um veículo em movimento. O candidato terá que se adaptar com o peso, o contato com o veículo no solo real e a responsabilidade.

Portanto, no meu parecer, como instrutor de trânsito, especialista da área de educação de trânsito e pedagogo, vejo que o simulador, como uma ferramenta de aprendizagem demonstrativa. Se comparado a um simulador de voo como muitos já fizeram, cumpre uma função meramente para facilitar o estudo das condições de trânsito e não para habilitar o futuro condutor a uma técnica mais avançada onde diminuiria índices de acidentes. Seria de grande tolice pensar assim.

Portanto, para o seu valor de mercado, fora da realidade, custo muitíssimo caro, o simulador de direção é um brinquedo que poderia estar em salas de jogos de shopping center e no caso de um CFC, não obrigatório, mas uma opção de marketing para o proprietário.

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