Antes de qualquer coisa, precisamos entender quem é, quem
faz, por que faz, onde faz e para quem faz.
O
mercado do conhecimento no mundo é um negócio que está em constante
crescimento e evolução e não há como não se envolver nesse negócio que envolve toda vida
de uma pessoa.
Hoje,
é objetivo permanente de qualquer empresa a busca da excelência de seus profissionais
e de seus produtos e no ramo do trânsito não é diferente. Onde há profissionais diversos onde os principais são os diretores e instrutores de CFC, seguindo pelos profissionais capacitadores e instrutores de cursos especializados, examinadores e especialistas, entre outros tantos mais.
O
mercado de negócio (qualquer negócio) exige excelência no serviço ou produto,
espera a qualidade prometida e abre as portas para quem oferta o melhor
serviço.
Quem é: A autoescola.
As
autoescolas são empresas particulares ou sociedades civis, credenciada para prestar
um serviço público ao particular que postula uma Carteira de Habilitação. O
Centro de Formação de Condutores – CFC tem como principal e exclusiva função o
ensino visando à formação, atualização e reciclagem de candidatos e condutores
de veículos automotores. Ainda precisa buscar a caracterização do CFC como uma
unidade de ensino. Buscar a caracterização é manter um padrão de uma instituição
escolar e não de boteco da esquina.
Qual
o Interesse de uma autoescola?
Seu
interesse não se confunde com sua função. A função do CFC é o ensino e
exclusivamente. Agora, como vivemos num sistema capitalista de produção, de
ganhos e perdas, de um sistema econômico nada estabilizado, seu interesse é o
ganho. Ninguém constitui uma empresa sem fins lucrativos. Todo Centro de Formação
de Condutores (particular) tem interesse de fins lucrativos e é lógico que
precisam ter e viver na expectativa real de conseguir esse fim. Ainda que no
final não consiga obter. Por mal administração ou por concorrência desleal. Mas
sobre isso falaremos em outra ocasião.
Até
aqui vimos quem é, qual seu interesse e agora, quem faz o serviço andar?
Temos
três profissionais, neste caso especifico iremos deixar um de fora, o diretor
geral, não que seja menos importante, mas pelo motivo da função, que é administrativa,
nisso falaremos em outro post especifico.
Neste
caso, ficamos com dois profissionais: o diretor de ensino e o instrutor de
trânsito. São os que fazem a “coisa andar” pedagogicamente.
Veja
que cabe ao instrutor de trânsito:
I
- O Instrutor de trânsito é o responsável direto pela formação,
atualização e reciclagem de candidatos e de condutores e o Instrutor de cursos
especializados, pela qualificação e atualização de condutores, competindo-lhes:
a)
transmitir aos candidatos os conteúdos teóricos e práticos exigidos pela
legislação vigente (eficiência na prestação do serviço);
b)
tratar os candidatos com urbanidade e respeito (empatia na prestação do
serviço);
f)
acatar as determinações de ordem administrativa e pedagógica estabelecidas pela
Instituição (postura de relacionamento interpessoal) ;
g)
avaliar se o candidato está apto a prestar exame de direção veicular após o
cumprimento da carga horária estabelecida (eficácia do serviço prestado).
Já
em se tratando do diretor de ensino, suas funções pedagógicas são:
a)
responsabilidades pelas atividades escolares da instituição (assertividade na
função);
b)
orientar os instrutores no emprego de métodos, técnicas e procedimentos didático
pedagógicos, dedicando-se à permanente melhoria do ensino (competências pedagógicas
e didáticas exigentes para o cargo);
c)
acompanhar, controlar e avaliar as atividades dos instrutores a fim de
assegurar a eficiência do ensino (habilidades de gerenciamento na função);
Então,
como um caminho que se vai aclarando, entendemos a função e interesse do CFC,
vimos quem é que faz a função funcionar (o diretor geral está relacionado aos
interesses da instituição) agora, veremos o por que
faz, onde faz e para quem faz.
O
por que faz: O instrutor de trânsito.
O
Instrutor de trânsito é o responsável direto pela formação, atualização e
reciclagem de candidatos e de condutores. A palavra chave aqui é: “responsável
DIRETO”. Sem ele não haveria formação, atualização, reciclagem.
O
que adiantaria seu filho ir para a escola de ensino básico/regular que tenha
todo planejamento escolar, a estrutura mais moderna, a melhor merenda, o melhor
faxineiro, o melhor diretor se não há professor? Ao findar o ano letivo, o
diretor iria dizer: seu filho não foi aprovado. Aliás nem estudou. Você perguntaria,
por qual motivo? Ele responderia, não temos professores.
Por
isso, o instrutor é de suma importância no processo de ensino-aprendizagem do
candidato ou condutor. Ele é o profissional que irá desenvolver a função do CFC
e colocará em prática, o Projeto Pedagógico - PP da instituição, firmado com o
diretor de ensino e ainda buscará os interesses do CFC para melhoria de
salário, condições de trabalho, saúde, lazer, etc
Onde faz: Neste caso entre o diretor de ensino (o gestor
pedagógico) e o instrutor de trânsito. Pois a função pedagógica parte do
diretor de ensino (que representa a instituição) e segue para a
contextualização com o instrutor. O diretor de ensino tem seu lugar de trabalho
dentro das dependências do CFC enquanto o instrutor de trânsito tem dois
escritórios de trabalho: a sala de aula, onde ele coloca em prática o PP da
Instituição previamente estabelecido pela diretoria de Ensino e o outro escritório
é nas ruas, onde a prática pedagógica também é vivenciada.
E por fim, para quem se faz?
Esse é o personagem mais importante para o desenvolvimento da
empresa. Tanto para sua função como para seus interesses.
O aluno (cliente). Sem ele não há motivos para que tenha uma
autoescola, não precisa de instrutores e nem de diretores. E esses clientes
buscam preço e atendimento personalizado e de qualidade.
Certa vez, fiz uma pesquisa particular, por causa de um
treinamento que eu ira ministrar, e perguntei a uns 100 alunos de Primeira Habilitação e
de cursos de Reciclagem para Condutor Infrator sobre valor da CNH, em contrapartida dois tipos de autoescola. Coloquei duas opções de autoescola
para eles contratarem o serviço para Primeira habilitação. 70% disseram que
preferem pagar um valor um pouco mais alto, mas que tenham a garantia de um bom
serviço, bons instrutores, bons veículos e o mais importante, bom
relacionamento entre instituição e cliente.
E tenho visto que os Centros de Formação de Condutor que investi
na qualidade do ensino, nos veículos, no atendimento, no relacionamento e que
tem um bom marketing de divulgação, tem seus valores do serviço superior aos seus
concorrentes e tem se tornado uma empresa de referência na sua área. Cito empresas
no Rio e Espírito Santo.
Padrão de Qualidade no Ensino.
Como está o ensino em seu CFC? Seus instrutores estão trabalhando
satisfeitos ou trabalham por necessidade esperando uma oportunidade em outro
ramo ou no concorrente? Seu diretor trabalha em prol do desenvolvimento da
instituição ou ele não tem estímulos para isso? Você como proprietário, tem
visão empreendedora ou apenas tem aquela noção de que do jeito que tá... tá
bom?
O padrão de qualidade está atribuído a eficiência e eficácia da
prestação do serviço dentro de um sistema educacional. Todos devem estar
submetidos ao padrão de qualidade, isto é, os procedimentos estabelecidos,
políticas pedagógicas e a prática.
Quando se há um padrão de qualidade, é necessário que haja o controle
de qualidade. O controle de qualidade é uma medida adotada pelas empresas de
diferentes segmentos para definir padrões em procedimentos, políticas e ações,
de maneira uniforme. É um sistema que considera o grau de satisfação do
consumidor, funcionários, fornecedores e sociedade, como um todo.