segunda-feira, 24 de abril de 2017

PADRÃO DE QUALIDADE NO ENSINO



Antes de qualquer coisa, precisamos entender quem é, quem faz, por que faz, onde faz e para quem faz.

É Preciso entender quem é a autoescola, sua principal função e seu interesse como uma empresa num sistema capitalista. Entendendo isso, partimos para o serviço que é prestado e a qualidade desse serviço, quem irá desenvolver esse serviço e a quem o serviço será prestado. Então depois dessas considerações, teremos um norte para o padrão de qualidade.

O mercado do conhecimento no mundo é um negócio que está em constante crescimento  e evolução e não há como não se envolver nesse negócio que envolve toda vida de uma pessoa.

Hoje, é objetivo permanente de qualquer empresa a busca da excelência de seus profissionais e de seus produtos e no ramo do trânsito não é diferente. Onde há profissionais diversos onde os principais são os diretores e instrutores de CFC, seguindo pelos profissionais capacitadores e instrutores de cursos especializados, examinadores e especialistas, entre outros tantos mais.

O mercado de negócio (qualquer negócio) exige excelência no serviço ou produto, espera a qualidade prometida e abre as portas para quem oferta o melhor serviço.

Quem é: A autoescola.

As autoescolas são empresas particulares ou sociedades civis, credenciada para prestar um serviço público ao particular que postula uma Carteira de Habilitação. O Centro de Formação de Condutores – CFC tem como principal e exclusiva função o ensino visando à formação, atualização e reciclagem de candidatos e condutores de veículos automotores. Ainda precisa buscar a caracterização do CFC como uma unidade de ensino. Buscar a caracterização é manter um padrão de uma instituição escolar e não de boteco da esquina.

Qual o Interesse de uma autoescola?

Seu interesse não se confunde com sua função. A função do CFC é o ensino e exclusivamente. Agora, como vivemos num sistema capitalista de produção, de ganhos e perdas, de um sistema econômico nada estabilizado, seu interesse é o ganho. Ninguém constitui uma empresa sem fins lucrativos. Todo Centro de Formação de Condutores (particular) tem interesse de fins lucrativos e é lógico que precisam ter e viver na expectativa real de conseguir esse fim. Ainda que no final não consiga obter. Por mal administração ou por concorrência desleal. Mas sobre isso falaremos em outra ocasião.

Até aqui vimos quem é, qual seu interesse e agora, quem faz o serviço andar?

Temos três profissionais, neste caso especifico iremos deixar um de fora, o diretor geral, não que seja menos importante, mas pelo motivo da função, que é administrativa, nisso falaremos em outro post especifico.

Neste caso, ficamos com dois profissionais: o diretor de ensino e o instrutor de trânsito. São os que fazem a “coisa andar” pedagogicamente.

Veja que cabe ao instrutor de trânsito:

I - O Instrutor de trânsito é o responsável direto pela formação, atualização e reciclagem de candidatos e de condutores e o Instrutor de cursos especializados, pela qualificação e atualização de condutores, competindo-lhes:

a) transmitir aos candidatos os conteúdos teóricos e práticos exigidos pela legislação vigente (eficiência na prestação do serviço);

b) tratar os candidatos com urbanidade e respeito (empatia na prestação do serviço);

f) acatar as determinações de ordem administrativa e pedagógica estabelecidas pela Instituição (postura de relacionamento interpessoal) ;

g) avaliar se o candidato está apto a prestar exame de direção veicular após o cumprimento da carga horária estabelecida (eficácia do serviço prestado).

Já em se tratando do diretor de ensino, suas funções pedagógicas são:

a) responsabilidades pelas atividades escolares da instituição (assertividade na função);

b) orientar os instrutores no emprego de métodos, técnicas e procedimentos didático pedagógicos, dedicando-se à permanente melhoria do ensino (competências pedagógicas e didáticas exigentes para o cargo);

c) acompanhar, controlar e avaliar as atividades dos instrutores a fim de assegurar a eficiência do ensino (habilidades de gerenciamento na função);

Então, como um caminho que se vai aclarando, entendemos a função e interesse do CFC, vimos quem é que faz a função funcionar (o diretor geral está relacionado aos interesses da instituição) agora, veremos o por que faz, onde faz e para quem faz.

O por que faz: O instrutor de trânsito.

O Instrutor de trânsito é o responsável direto pela formação, atualização e reciclagem de candidatos e de condutores. A palavra chave aqui é: “responsável DIRETO”. Sem ele não haveria formação, atualização, reciclagem.

O que adiantaria seu filho ir para a escola de ensino básico/regular que tenha todo planejamento escolar, a estrutura mais moderna, a melhor merenda, o melhor faxineiro, o melhor diretor se não há professor? Ao findar o ano letivo, o diretor iria dizer: seu filho não foi aprovado. Aliás nem estudou. Você perguntaria, por qual motivo? Ele responderia, não temos professores.

Por isso, o instrutor é de suma importância no processo de ensino-aprendizagem do candidato ou condutor. Ele é o profissional que irá desenvolver a função do CFC e colocará em prática, o Projeto Pedagógico - PP da instituição, firmado com o diretor de ensino e ainda buscará os interesses do CFC para melhoria de salário, condições de trabalho, saúde, lazer, etc

Onde faz: Neste caso entre o diretor de ensino (o gestor pedagógico) e o instrutor de trânsito. Pois a função pedagógica parte do diretor de ensino (que representa a instituição) e segue para a contextualização com o instrutor. O diretor de ensino tem seu lugar de trabalho dentro das dependências do CFC enquanto o instrutor de trânsito tem dois escritórios de trabalho: a sala de aula, onde ele coloca em prática o PP da Instituição previamente estabelecido pela diretoria de Ensino e o outro escritório é nas ruas, onde a prática pedagógica também é vivenciada.

E por fim, para quem se faz?

Esse é o personagem mais importante para o desenvolvimento da empresa. Tanto para sua função como para seus interesses.

O aluno (cliente). Sem ele não há motivos para que tenha uma autoescola, não precisa de instrutores e nem de diretores. E esses clientes buscam preço e atendimento personalizado e de qualidade.

Certa vez, fiz uma pesquisa particular, por causa de um treinamento que eu ira ministrar, e perguntei a uns 100 alunos de Primeira Habilitação e de cursos de Reciclagem para Condutor Infrator sobre valor da CNH, em contrapartida dois tipos de autoescola. Coloquei duas opções de autoescola para eles contratarem o serviço para Primeira habilitação. 70% disseram que preferem pagar um valor um pouco mais alto, mas que tenham a garantia de um bom serviço, bons instrutores, bons veículos e o mais importante, bom relacionamento entre instituição e cliente.

E tenho visto que os Centros de Formação de Condutor que investi na qualidade do ensino, nos veículos, no atendimento, no relacionamento e que tem um bom marketing de divulgação, tem seus valores do serviço superior aos seus concorrentes e tem se tornado uma empresa de referência na sua área. Cito empresas no Rio e Espírito Santo.

Padrão de Qualidade no Ensino.

Como está o ensino em seu CFC? Seus instrutores estão trabalhando satisfeitos ou trabalham por necessidade esperando uma oportunidade em outro ramo ou no concorrente? Seu diretor trabalha em prol do desenvolvimento da instituição ou ele não tem estímulos para isso? Você como proprietário, tem visão empreendedora ou apenas tem aquela noção de que do jeito que tá... tá bom?

O padrão de qualidade está atribuído a eficiência e eficácia da prestação do serviço dentro de um sistema educacional. Todos devem estar submetidos ao padrão de qualidade, isto é, os procedimentos estabelecidos, políticas pedagógicas e a prática.

Quando se há um padrão de qualidade, é necessário que haja o controle de qualidade. O controle de qualidade é uma medida adotada pelas empresas de diferentes segmentos para definir padrões em procedimentos, políticas e ações, de maneira uniforme. É um sistema que considera o grau de satisfação do consumidor, funcionários, fornecedores e sociedade, como um todo.

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